Enviada em: 02/04/2018

Nos últimos anos, o agronegócio no Brasil tem crescido significativamente e apresentado relevante importância para a economia do país. No entanto, as medidas adotadas para que esta prática se torne global trazem consequências prejudiciais para a população. O uso exacerbado de agrotóxicos e a superexploração de territórios agrícolas, por exemplo, são causadores de graves problemas socioambientais que devem ser combatidos.        Uma das consequências do uso indiscriminado de agrotóxicos é o fenômeno da eutrofização das águas, que prejudica a vida existente em rios e lagos e, em decorrência disso, causa desequilíbrio ecológico na área afetada. Outrossim, a qualidade das águas destinadas ao abastecimento público também é afetada. Tal situação é inaceitável para os brasileiros, tendo em vista a crise hídrica já existente em algumas regiões do país.     Outro problema decorrente da expansão do agronegócio é a superexploração de territórios agrícolas, que por sua vez, prejudica gravemente os grupos sociais que ali vivem, especialmente as comunidades indígenas que, apesar de terem, asseguradas pelo artigo 231 da constituição federal, os direitos sobre as terras que tradicionalmente ocupam, têm que lutar dia-a-dia para que estas mesmas terras, não sejam invadidas pelos grandes produtores e exportadores de produtos naturais.          Para que todas estas consequências sejam amenizadas, o Governo Federal deve, em parceria com as prefeituras do país, promover campanhas que incentivem o uso de produtos biodegradáveis, para que a eutrofização das águas seja evitava.  Além disso, o não cumprimento do que é garantido aos indígenas pela constituição federal, deve ser punido pelo Ministério Público através de multa. Assim, espera-se que o agronegócio continue a se expandir no país, mas de forma ecológica e respeitando os direitos das minorias.