Enviada em: 25/03/2018

O Brasil tem as atividades agrárias encravadas em suas raízes históricas. Os colonizadores portugueses implantaram um modelo agrário-exportador, e a partir da década de 1970, a modernização do campo levou ao surgimento do agronegócio. Nessa perspectiva, convém analisar as áreas de maior influencia no avanço da fronteira agrícola e os danos que comprometem os bens naturais e a grande biodiversidade que o país possui.        Em primeiro plano, é possível perceber os problemas causados e/ou agravados pela expansão do agronegócio. Assim, entre os principais danos, estão os problemas ambientais, como o desmatamento e a erosão de solos nas áreas utilizada. Prova disso, são as regiões centro-oeste e Norte, em que o bioma do cerrado está entre as áreas de hotspots, e a crescente devastação da floresta amazônica, que atualmente encontra-se 17% degradada, devido ao uso para fins agrícolas e para pecuária.        Ademais, é conveniente também mencionar as consequências da exploração de solos e do intenso crescimento do cultivo de grãos, como a produção de soja. Além disso, a erosão provocada pelo intenso aproveitamento das terras para exportações pode provocar desastres como o de Mariana. Tendo em vista que, a intensa industrialização e mecanização move um imenso mercado que é a cadeia produtiva do agronegócio. Desse modo, deve-se perceber que a devastação do meio ambiente é ocasionada pela busca periódica por lucros com a expansão agrícola, causando impactos na fauna, flora, (que foram idolatradas e motivo de saudosismo de Gonçalves Dias, no período do exílio, em Portugal), e contaminando os rios, lagos e oceanos, com a utilização de pesticidas e inseticidas.       Portanto, é dever do Governo aumentar a fiscalização das áreas verdes para controlar o descaso gerado. Para isso, deve conter o avanço da exploração dos biomas, por meio de punições mais severas, como aumento da taxa de multas maior anos de pena. A fim de atenuar a polêmica acerca da expansão do agronegócio no Brasil, é necessário que os produtores e as industrias reduzam o uso de agroquímicos, fertilizantes e que prezem por reduzir a retirada das matas ciliares, para melhor armazenamento das águas dos rios, para evitar danos mais extremos e preservar a natureza exuberante brasileira.