Enviada em: 27/03/2018

O agronegócio, no Brasil: poderoso influente na situação econômica atual do país e, sobretudo, integrante de uma significativa fração do Produto Interno Bruto. No entanto, para que esse setor avance, o ecossistema sofre consequências devido à superexploração do meio ambiente. Nessa seara, tal atividade, além de desrespeitar leis, corrompe a dignidade humana, acarretando em polêmicas a respeito dessa expansão.       No que se refere ao agronegócio, sabe-se que esse ofício se expande cada vez mais, mesmo o país enfrentando grave crise econômica, por ser um grande produtor e exportador de "commodities". Porém, essa expansão de fronteiras agrícolas sentido ao Norte brasileiro, gera intensos conflitos pela posse de terras devolutas ao fazendeiros alegarem, inescrupulosamente, por meio da grilagem , como proprietários de terrenos ocupados por índios. Além disso, diante de afronta, leis são desrespeitadas e a vida desses povos nativos, corrompidas, pois a busca pelo lucro se torna, infelizmente, na maioria das vezes, prioridade em meio ao setor de negócios.       Outrossim, na perspectiva ambiental, o agronegócio, na busca pelo lucro imediato, explora o meio ambiental sem se atentar às consequências das suas práticas. Isto é, o desmatamento é um dos principais produtos dessa reação, visto que é preciso de mais áreas direcionadas ao cultivo e pastagem, classificando, assim, o Cerrado como um "hotspot". Ademais, a contaminação do lençol freático e mananciais, em decorrência do uso indiscriminado de agrotóxicos é lamentável, tornando esses recursos hídricos impróprios para o consumo humano, enquanto o agronegócio necessita de grande volume de água para gerir a produtividade, podendo acarretar uma crise hídrica "a posteriori".       Diante de tudo, é preciso, de forma breve, o incentivo ao agronegócio sustentável e mais consciente. Isso é possível por meio do Governo ao intensificar a fiscalização da obediências às leis ambientais, além de ratificar as punições perante à tais crimes, como a reparação dos danos oriundos dessas praticas. Além disso, a ONU, intervir no processo de afronta à dignidade humana, paralela a FUNAI e ao Estado, garantir a estabilidade e direitos das vítimas através de decretos e a formulação de leis federais. Logo, somente assim a infeliz realidade do agronegócio se tornará mais consciente e menos danoso ao futuro do planeta.