O Agronegócio é uma atividade fundamental para a economia brasileira. Entretanto - infelizmente - ela ocorre de forma inadequada. Diante disso, deve-se analisar como a ambição e a falta de fiscalização influenciam toda essa problemática. A cobiça dos grandes empresários do ramo do agronegócio é uma das principais causas de sua expansão desmedida. Isso ocorre porque a agricultura e a pecuária são dois setores essenciais para a economia do país. Segundo dados do IBGE, eles contribuíram com 23,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, a maior participação dos últimos anos. Além disso - com a cotação do dólar elevada - a exportação de produtos agrícolas, por exemplo a soja, torna-se mais lucrativa, fazendo com que esses ampliem suas lavouras, desmatando as florestas. Atrelada à ambição, pode-se citar a falta de fiscalização por parte do governo, como outro fator preponderante para o crescimento do agronegócio. Tal problema ocorre pois a gestão local ganha credibilidade, já que atrairá investimentos, fornecerá emprego e renda para a comunidade daquela região onde estão concentradas as fazendas. Consequentemente, esses dois aspectos acarretam problemas ambientais, tais quais o desmatamento e a contaminação do solo pelo uso excessivo de fertilizantes e de agrotóxicos. Torna-se evidente, portanto, que a expansão do agronegócio no Brasil deve ser controlada. Uma alternativa seria a criação de um projeto sustentável em que se adotassem boas práticas socioambientais na agropecuária, por exemplo o reflorestamento. Dessa forma, garantiríamos o bem-estar de toda a sociedade e o equilíbrio entre produção e conservação.