Enviada em: 16/04/2018

"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não haveria pobreza no mundo e ninguém morreria de fome". Mahatma Gandhi, já em sua época, parecia prever algo que poderia ser evitado: um excesso que pode gerar exclusão social e degradação ambiental. Não se pode deixar de avaliar a lucratividade do agronegócio na atual conjuntura brasileira, porém, é possível perceber que a ganância pode ter feito tudo sair do controle. Sendo assim, é imprescindível uma análise cautelosa desses acontecimentos para, então, poder solucioná-los.      Em primeiro lugar, vale salientar que o agronegócio é responsável pela integração de diversos setores da economia brasileira. Nos últimos anos, segundo o G1, o Brasil se tornou uma superpotência mundial na produção agropecuária. Porém, apesar de ter uma grande importância na economia nacional, com o aumento de empregos, do PIB e das exportações, pode ocasionar graves impactos negativos à sociedade, em geral, como o estímulo da concentração fundiária. Sendo assim, é necessário um bom entendimento para poder tomar as decisões de forma consciente e cautelosa.      Convém lembrar ainda que apesar do poder lucrativo, também poderia ser acrescentado os impactos ambientais ocasionados devido ao avanço excessivo do agronegócio. É possível perceber um desmatamento demasiado com a ocupação indiscriminada do solo. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a expansão da soja no Mato Grosso tem sido responsável pela maior parte do desmatamento da Floresta Amazônica. Com isso é possível entender a frase do romancista francês, Victor Hugo, "é lamentável pensar que a natureza fala e o gênero humano não a ouve".           Fica claro, portanto, que o agronegócio, além de ajudar na estrutura econômica, pode prejudicar o meio ambiente e a sociedade. Para tentar buscar uma solução é preciso que o Governo promova leis em todo o território brasileiro, determinando um limite de expansão, a preservação da Floresta Amazônica e dos demais biomas brasileiros e leis mais rígidas sobre o reflorestamento. A fim de manter o alto índice na economia nacional e diminuir os impactos negativos para a população. Dessa forma, será possível uma convivência harmônica entre a fauna, a flora e toda a população.