Enviada em: 15/04/2018

Desde o período colonial, no Brasil, o agronegócio é uma das bases da economia, representando aproximadamente 22,15% do PIB, isso em 2012. Entretanto, a exploração desenfreada da natureza para fins agrícolas e pecuário geram problemas como desmatamento e  a poluição. Parafraseando o falecido Chico Mendes, ambientalista que lutou pela preservação da Amazônia, uma das maiores ameaças às florestas são os projetos agropecuários. Hoje, 30 anos após sua morte, essa afirmação continua atual.    Evidentemente, o agronegócio não é o único responsável pela redução da cobertura vegetal, o processo de urbanização, por exemplo, também auxilia nesse problema; contudo, ele é o principal causador. Com o desmatamento a vegetação natural dá lugar às plantações e pastoreios e, consequentemente, ocorre um desequilíbrio na fauna e na flora do local, animais ficam sem morada e chuvas são reduzidas pela falta de umidade. Entidades como IBAMA e FUNAI têm tido grande importância no combate ao desflorestamento.   Tal como o desmatamento, a poluição resultante do uso de agrotóxico também está entre os problemas resultantes da expansão do agronegócio. O agrotóxico, produto que a principio é usado como defensor das plantações, se torna um vilão, já que seu uso é extremamente prejudicial à saúde humana e ao meio ambiente, contaminando tanto o solo quanto a água e o ar. O agronegócio acaba se tornando submisso ao seu uso, já que sem ele, podem haver infestações de pragas, fazendo com que plantações sejam perdidas.   Levando-se em conta o que foi mencionado, o necessário a ser feito para frear essa expansão desenfreada do agronegócio é uma fiscalização mais intensa feita pela Policia Federal em conjunto com entidades ambientais, além de uma aplicação mais firme da Lei de Crimes Ambientais, sancionada em 1998,  a fim de evitar desmatamentos ilegais para uso agropecuários, além da proibição de agrotóxicos e pesticidas nas plantações, pela Anvisa, já que seu uso é prejudicial á saúde da população e do meio ambiente.