Enviada em: 09/04/2018

Tendo em vista o ideal de Chomsky, baseado na formação moral advinda de ações individuais, é possível relacionar as condições ético-morais da sociedade à expansão do agronegócio. Dessa maneira, a falta de priorização da preservação da fauna e flora nacional propiciam o desgaste dos recursos naturais, à medida que a tênue moralidade das pessoas enfatiza o lucro em detrimento à qualidade de vida populacional. Assim, são necessárias ações que modifiquem a ética brasileira.    Primeiramente, a moralidade nacional, baseada em Chomsky, envolve a priorização do lucro em detrimento à preservação ambiental, bem como à qualidade de vida da comunidade. Desse modo, a expansão da fronteira agropecuária relaciona-se ao ideal de crescimento capitalista, o que gera nocividade ao segmento social. Nesse sentido, a ausência de uma ética que circunde o respeito à natureza permeia a continuidade do consumo desenfreado dos recursos naturais.   Nesse contexto, Kant propõe a educação como medida transformadora da realidade social. Partindo desse princípio, os métodos educativos deveriam ser capazes de solucionar os problemas acerca  da moral dos brasileiros, porém, essa ação é ineficaz, uma vez que a educação  provedora de valorização da natureza é inexistente na comunidade. Em virtude disso, a expansão do agronegócio representa prejuízo à sustentabilidade, assim como à qualidade de vida dos indivíduos.    Diante disso, baseado  na proposta kantiana, cuja educação é capaz de promover mudanças no pensamento humano, tange ao Ministério da Educação, junto a iniciativas privadas, proporcionar, urgentemente, a inserção de palestras em escolas. Essa medida objetivará a conscientização populacional, à proporção que  conterá debates sobre a importância da preservação ambiental, assim como da sustentabilidade. Além disso, será necessário a participação de profissionais entendedores da moralidade humana, como sociólogos. Assim, ocorrerá o desenvolvimento sustentável e a efetivação do ideal chomskyano.