No século XV, os lusitanos encontraram uma nova terra e a desmataram para gerar riquezas, em consequência, a Mata Atlântica foi devastada e não recuperou-se completamente até os dias atuais. Contemporaneamente, o desafio é o equilíbrio entre a produção e a conservação, pois ambas são necessárias para o Brasil. Assim, a problemática é gerada pela lenta mudança de mentalidade social e a falta de um Governo comprometido com o agronegócio sustentável. Em primeiro lugar, essa situação é corroborada por fatores socioculturais. Consoante a Durkheim, o fato social é uma maneira de agir e pensar coletivamente, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. De maneira análoga, a pós-modernidade ainda é influenciada por pensamentos ausentes de uma produtividade sustentável, porque foram passados de geração em geração. Dessa forma, ações antrópicas prejudiciais à natureza é uma realidade presente há séculos no território brasileiro. Outrossim, o equilíbrio entre agropecuária e meio ambiente está comprometido devido a falta de proteção dos recursos naturais e a baixa eficácia da legislação brasileira. O cerrado é um exemplo de bioma onde a expansão agrícola é crescente, entretanto, há pouca preservação e muito desmatamento em um dos biomas mais ricos em diversidade. Por conseguinte, é primordial conciliar a economia com o ecossistema, pois a união deles leva o progresso do país hoje e para as futuras gerações. Diante dos fatos supracitados, medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo o ativista Mandela, '' a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo''. Sendo assim, o MEC deve instituir nas escolas palestras ministradas por professores e estudantes de biologia para que os alunos entendam a necessidade da preservação e do agronegócio na nação e , assim, um novo fato social estará sendo formado. Além disso, é importante mais fiscalizações em todos os biomas, sendo o ilegal autuado e punido pelo judiciário.