Enviada em: 12/04/2018

No Brasil, o agronegócio é o fator que possibilita o avanço da economia. Se não fosse o agronegócio, o país não teria boas relações, por exemplo, com a China, Estados Unidos e Alemanha, principais potências e importadoras de produtos brasileiros, como a soja e a carne bovina. Baseado em um contexto de produção de alimentos e danos crescentes à fauna e flora, até que ponto produzir para o sustento da humanidade a natureza será capaz de resistir?                Em primeiro lugar, a agricultura faz o uso de 72% de toda a água consumida no país, utiliza fertilizantes e agrotóxicos em larga escala, que acaba prejudicando as nascentes, lençóis freáticos e o solo. A expansão de terras agricultáveis é contínua, visto que a monocultura, da soja, possui retorno bastante favorável, isso incentiva o desmatamento e as queimadas para novas áreas de plantio. Por consequência, a iminência de extinção das espécies nativas começa a ser característica preocupante, um fato que justifica o aparecimento de animais nos grandes centros, nesses exemplos a natureza se mostra frágil e a qualquer momento pode responder de forma negativa, com a extinção dessas espécies e frequente diminuição da qualidade da água para consumo humano.          Ademais, caso não tenha a agricultura, a humanidade não terá outra fonte de alimentos, ainda que os alimentos não cheguem à mesa de muitas famílias. Ainda assim, a tecnologia no agronegócio é cada vez mais constante, exemplo disso é a transgenia, alteração do gene de uma espécie para essa se tornar resistente a determinadas pragas, o que implica em diminuição dos agrotóxicos. Nesse caso, nota-se uma melhora no quadro dos desgastes que o agronegócio provoca na natureza, portanto, o equilíbrio entre exploração e como se faz o uso dos recursos dessa é necessário, mas a expansão não pode ser em larga escala, caso continue, o material ficará escasso e só sobrarão máquinas e bocas famintas.         Nesse contexto, é necessário que o Governo, em trabalho conjunto com o Ministério da Agricultura, fiscalize, através do Ibama, as áreas que podem dar indícios para fins agricultáveis para evitar a expansão ilegal e invista nas pesquisas com o objetivo de conquistar melhores resultados e um menor desgaste na natureza, já que a Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária - é a responsável por essas, caso  contrário, os rios ficarão propensos à poluição e o solo desgastado. Dessa forma, o investimento na educação trará retornos favoráveis para o Brasil, como a redução dos agrotóxicos, produzir mais e degradar menos, além do aumento do Produto Interno Bruto, uma vez que se exportar mais produtos e importar menos agrotóxicos e fertilizantes, impulsiona a economia do país e do agronegócio, sustenta a humanidade e a natureza não será tão devastada.