Símbolo de status e muito presente na mídia dos anos 50 e 60, bem como um produto importante da economia do Brasil Colonial, o tabaco nos dias de hoje, por outro lado, é um problema social que trás consequências para a saúde e à economia nacional. Dessa maneira, é imprescindível a análise e o aprofundamento do tabagismo nesses panoramas, a fim de buscar melhores perspectivas para o bem comum. No início da segunda metade do século XX, o cigarro foi bastante divulgado, com propagandas protagonizadas até por crianças. Hoje, em virtude de pesquisas e divulgações sobre os males do tabagismo pela a Organização Mundial da Saúde, é notório que o uso do cigarro e a inalação da fumaça são causadores de doenças, não apenas para o usuário, mas também os amigos, familiares e as mais variadas pessoas do convívio social do fumante. Desse modo, bronquite, câncer de pulmão e pneumonia são algumas das inúmeras enfermidades que o tabagismo pode acarretar e, consequentemente, ser um agravante problema que sobrecarrega a saúde pública, cuja a realidade, segundo os noticiários, é de um serviço sucateado e carente de boa assistência. Além do aspecto da saúde, o uso de cigarro é um implacável empecilho econômico, tendo em vista que, com a saúde pública sobrecarregada, mais dinheiro dos impostos é destinado para o tratamento de enfermos por conta do fumo. Assim, o capital financeiro que poderia ser enviado para a educação, infraestrutura e segurança é afetado drasticamente e, como reflexo, mais escolas abandonadas, obras inacabadas e a carências de policias nas ruas são exemplos de situações, as quais o fumo pode proporcionar. Já dizia Thomas Hobbes que é dever do Estado exercer poder com a finalidade de coibir os males da sociedade, portanto, é imperativo o Ministério da Educação instituir nas escolas, o ensino sobre os efeitos do uso de cigarro e a suas consequências para a sociedade, sendo esse um meio de conscientizar a juventude, desde cedo, sobre os males do tabagismo através de esferas biológicas e sociológicas do ensino. Ademais, o Poder Executivo, junto ao Ministério da Saúde, deve outorgar um limite de investimento para a saúde, visando, além do controle do financeiro para o tratamento dos doentes em virtude do fumo, o combate ao fumo, por meio de propagandas, imagens e vídeos nas diversas mídias sociais. Feito essas medidas, melhores perspectivas surgirão para o bem comum da sociedade.