Enviada em: 12/07/2018

Apesar de os dados oficiais da Organização Mundial da Saúde indicarem uma diminuição no consumo de cigarros pela população brasileira, é inegável que o problema está distante de ser solucionado. Visto que, torna-se urgente a necessidade de atenção de órgãos de segurança pública e receita federal, acerca dos cigarros clandestinos que cruzam diariamente as fronteiras brasileiras advindos principalmente do Paraguai e Uruguai, e o seus prejuízos,no que concerne a saúde pública e a economia do país.  Em primeira análise, vale destacar o problema que o cigarro ilegal oferta na economia do país. À medida que, por não honrar com os tributos para a comercialização no território nacional, alcança expoentes lucros no mercado brasileiro, no entanto, à custa de uma concorrência desleal com as empresas nacionais do ramo, além de prejudicar a arrecadação de impostos sobre o produto pela receita federal.  Nesse contexto, é nítido que a questão envolve também órgãos de fiscalização e segurança nas fronteiras nacionais. Uma vez que a amálgama de problemas no que se refere a operações de desmantelamento aos receptores no Brasil do cigarro ilegal, aliado ao uso da cooptação dos agentes públicos relacionados ao combate, contribuem para a inundação do mercado brasileiro,de um produto relativamente mais barato e produzido com substâncias ainda mais perigosas que o cigarro comum ,como inseticidas e nicotina em nível superior ao permitido no país.  Portanto é visível que o male do tabagismo no Brasil, além do lógico prejuízo à saúde dos usuários, consta também na forma de um agente extremamente perigoso, que é o cigarro ilegal. Nesse ínterim, cabe ao governo brasileiro por intermédio das policiais de fronteira e a receita federal intensificar a atenção no combate a este mercado, haja vista o não pagamento de impostos, que inibe o Estado de auferir recursos com esses, além do prejuízo que o contrabando impõe na empresas nacionais do setor