Segundo o filósofo Aristóteles, o ser humano é um ser social, assim é necessário que suas ações não prejudiquem aqueles que estão ao seu redor. Esse panorama auxilia na análise da questão do tabagismo no século XXI, visto que na sociedade os avanços em relação ao tabaco estejam muito recorrentes. Nessa perspectiva, cabe avaliar os fatores negativos que favorecem esse quadro e dificultam o combate do uso, gerando então mais consequências. Em primeiro plano, vale ressaltar que, no mundo, de acordo com pesquisa feita pelo Instituto Oswaldo Cruz, 6 milhões de mortes são causada pelo uso do tabaco. Porém nos últimos anos, no Brasil, começaram a surgir leis que proíbem o ato de fumar cigarros e derivados em locais públicos e privados com o intuito de desestimular a prática. Todavia, há mais jovens fumando, devido ao fácil acesso, baixo preço, inovação tecnológica (cigarro eletrônico) e festas. Consoante a isso, vale destacar o papel das instituições de ensino para influenciar o combate, sendo os locais com maior presença juvenil. Em segundo plano, são notórios os malefícios do uso do tabaco causados à saúde, sendo o principal fator de risco de câncer no pulmão, doenças cardíacas e infecções respiratórias. Ademais, a ação da indústria na publicidade da substância, mesmo sendo proibido, ainda é perceptível nos meios midiáticos e comércios, de forma que são exibidos próximos a doces ou com materiais coloridos, chamando atenção das crianças e jovens. Por conseguinte, dentro dessa pesquisa supracitada, foi relatado que mais de 600 mil pessoas morrem por serem fumantes passivas, esse viés vai ao encontro da análise de Aristóteles, o uso do tabaco gera consequências também para os nãos fumantes. Portanto, é indispensável o investimento do Governo em garantir que as leis que proíbem o uso nos locais públicos e privados sejam exercidas com eficiência, incluindo a mídia em relação às propagandas, de forma que parem de induzir indiretamente o consumo e, forneçam propagandas que mostrem as consequências do mesmo. Importante também, a intervenção das escolas, criando cartilhas sobre os malefícios que o tabaco causa à saúde, com intuito de reduzir o uso entre os jovens e contribuir com a redução das doenças e mortes aos fumantes e pessoas próximas a eles.