Enviada em: 16/07/2018

"O maior erro que um homem pode cometer é sacrificar a saúde a qualquer outra vantagem". A declaração de Arthur Schopenhauer, filósofo alemão do século XIX, permite-nos refletir sobre como o tabagismo no século XXI, ocasiona malefícios graves para os fumantes. Em vista disso, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o cigarro é, predominantemente, o principal motivo de falecimento evitável no mundo. Nesse sentido, convém analisarmos os principais problemas causados por este ato irresponsável.       Em uma primeira análise, pode-se evidenciar que apesar dos avanços da medicina muitas pessoas ainda cultivam o "hábito" de fumar. Segundo dados do portal de notícias G1 o tabagismo matou mais de 156 mil pessoas em 2015, além disso, o cigarro é capaz de destruir os neurônios, dificultando o aprendizado das pessoas, bem como, trazendo prejuízos irremediáveis como o câncer de pulmão. Desta forma, é inadmissível que o Estado se omita diante desta problemática sem oferecer uma assistência adequada a quem precisa abandonar a condição de dependente químico.       Sob esse viés, o governo federal tomou uma medida inicial com a promulgação da Lei Antifumo, que proíbe o uso de qualquer peça utilizada para emitir fumaça em ambientes públicos, particulares ou fechados. Tal fato, pode ser considerado um grande avanço para a sociedade brasileira, afinal, não são apenas os fumantes que sofrem os efeitos negativos do cigarro. Todavia, as autoridades competentes não podem depositar todos os seus esforços nessa medida, é necessário que a lei não fique restrita ao papel e novas normas jurídicas surjam no intuito de atenuar os males deste vício.       A realidade exposta por Schopenhauer, é ainda um fator atual, é urgente a melhora na qualidade da saúde no Brasil e na educação da sociedade. Logo, é necessário que o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, implemente medidas mais severas que assegurem uma maior restrição tanto na produção quanto na comercialização do cigarro, de modo que os impostos dessas empresas sejam aumentados a fim de que se torne um negócio pouco lucrativo, reduzindo assim seu impacto na vida das pessoas.Espera-se, com isso, não só minimizar as consequências negativas mas também acabar com o consumo de tal produto.