Enviada em: 17/07/2018

O artigo 6º da Constituição Federal de 1988 garante o benefício à saúde ao povo brasileiro. No entanto, quando se observa o número de mortes ligadas ao cigarro no Brasil, atualmente, verifica-se que o tabagismo é um entrave para o direito à saúde e os prejuízos pelo consumo dos cigarros persistem, seja pelo aumento do número de pessoas com problemas de saúde, seja pelo crescimento dos gastos públicos para o combate ao tabaco. Nesse sentido, convém analisarmos as consequências do tabagismo no século XXI.          É indubitável que o consumo do cigarro traz problemas de saúde. Devido ao grande número de substâncias tóxicas, fumantes e as pessoas ao seu redor estão sujeitos à adquirirem doenças graves como o câncer, por exemplo. Por consequência, há o aumento dos gastos públicos com o tratamento das enfermidades causadas pelo fumo que, segundo matéria da Revista Galileu, chega a 21 bilhões de reais por ano.       Outra consequência do tabagismo é a queda de produtividade econômica. Ainda de acordo com a Revista Galileu, 30% do valor destinado ao Sistema Único de Saúde (SUS), em 2011, foi empregado nas despesas geradas pelo cigarro. Logo, fica claro que, se não fossem pelos problemas advindos do fumo, o dinheiro dos impostos poderia ser empregado, na área da saúde, para combater outras adversidades ou em outras áreas como educação e segurança, por exemplo.         Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Governo brasileiro aumente o valor do imposto cobrado sobre o cigarro a fim de limitar o poder de compra do cidadão e, por consequência, haverá a desintoxicação da população. Além disso, cabe ao Ministério da Educação a criação de palestras, nas escolas, ministradas por profissionais da saúde que discutam os riscos do cigarro. Assim, o tabagismo deixará de ser um problema para o país.