Enviada em: 16/07/2018

A insistência do mal na contemporaneidade             Até o século passado, o ato de fumar um cigarro era visto como elegante perante a sociedade. Entretanto, com o avanço da ciência, pode-se comprovar o malefícios das substâncias contidas nele para o corpo humano e para a natureza. Com isso, decorrente a essa descoberta, o número de usuários diminuiu, contudo, ainda prevalece alto, revelando os problemas e as consequências do tabagismo na contemporaneidade, nos quais podem se destacar o alto número de doenças provocadas e as influências negativas que são geradas para outras gerações.       A partir disso, é visto que indivíduos expostos a substâncias tóxicas do produto, aumentam suas chances de sofrerem de diversas doenças, como câncer pulmonar. Esses problemas reproduzem diversos custos para toda a sociedade, visto que há um alto índice de tratamentos e de mortes, além de prejuízos ao meio ambiente, pelos altos níveis de agrotóxicos utilizados para sua fabricação. De acordo com o Anuário Brasileiro de Tabaco 2011, o valor gasto, por ano, decorrente das doenças desenvolvidas é maior que R$ 20 milhões, sendo que a indústria que fabricam cigarros, apenas lucram com  o comércio, ausentando-se da sua responsabilidade social.      Além desses aspectos, sujeitos são influenciados pela indústria e pela mídia, possuindo fácil acesso ao produto. Vale ressaltar o filme "Obrigado por fumar", interpretado por Nick Naylor, defensor da ideia de que cada um tem o direito de escolher se quer ou não fumar. Ademais, ironicamente, ele próprio estuda formas de convencer o cliente a optar pelo consumo. Todavia, é importante lembrar a mobilização causada em cada cidadão, uma vez que o governo é responsável por gerenciar até que ponto substâncias tão danosas à saude devem ser comercializas livremente.       Dessa forma, os danos gerados pelo uso do tabaco mostram-se intensos mesmo com o avanço da medicina, trazendo consequências para o âmbito social e individual. Sendo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) deve aumentar a quantidade de campanhas, principalmente, em comunidades com menos acesso à saude, propondo o contato direto dessa população com profissionais, através de visitas domiciliares, para que, assim, todos tenham consciência do real problema. Além disso, o Ministério da Justiça e o Ministério do Meio Ambiente devem cobrar impostos das indústrias, que frabricam o tabaco e, daqueles que influênciam o uso para diminuir os gastos do governo com saúde e com meio ambiente, responsabilizando-os também pelos danos decorrentes de seus produtos.