Enviada em: 13/07/2018

Os males do tabagismo    O tabagismo, no século XX, estava associado com elegância e poder. Porém, na contemporaneidade, tal mecanismo é caracterizado pela dependência psicológica e física do tabaco. Outrossim, o Brasil ainda convive com altos índices de fumantes, tornando-o um desafio a ser combatido pela sociedade do século XXI. Nessa perspectiva, a ineficiente atuação do sistema público, bem como fatores de ordem educacional, potencializam tal contratempo.    De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente, morrem três milhões de pessoas por ano em função do cigarro. Essa informação revela a ineficácia das estratégias estatais para minimizar o consumo e tratar patologias advindas dessa prática no Brasil, criando assim, um cenário desfavorável tanto economicamente quanto socialmente. Em consequência disso, as principais  doenças que mais oneraram o sistema de saúde foram a pulmonar obstrutiva crônica, enfisema, asma, doenças cardíacas e diversos tipos de câncer.    Ademais, segundo o IBGE, 75% dos fumantes brasileiros iniciaram-se no tabagismo até os 18 anos. Nesse sentido, grande parte das escolas não abordam tal temática, assim como, as consequências negativas na saúde humana e no meio ambiente, devido a emissão de toxinas do fumo. Sendo assim, quanto mais cedo se estabelece a dependência dele, maior o risco de doenças crônicas e morte prematura.    Torna-se evidente, portanto, a necessidade de combater tal impasse. Nessa lógica, o governo, deve aumentar os investimentos no Programa Nacional de Combate ao Tabagismo, ao mesmo tempo que, acrescente órgãos fiscalizadores com o intuito de limitar o acesso aos produtos oriundos dessa toxina. Além disso, o Ministério da Educação deve fornecer, nas escolas, palestras com profissionais da saúde, que promovam a abordagem e o debate acerca dos efeitos negativos desse consumo. Assim, será possível diminuir os índices de tabagismo no Brasil.