Enviada em: 14/07/2018

Apesar da notável diminuição de fumantes no Brasil, constatado desde 1989 pela Organização Mundial da Saúde, torna-se crucial destacar que a luta contra o tabagismo no país, ainda merece atenção das autoridades. Uma vez que o vício no cigarro, além de prejudicar a saúde do indivíduo, implica em gastos estatais com os problemas de saúde provenientes desse, como também, é indispensável dizer acerca da potencialização de seus riscos, na comercialização dos cigarros ilegais que, por sua vez, ingressam clandestinamente no país  Em primeira análise, vale ressaltar, os prejuízos do tabaco à saúde do fumante e as consequências do vício nos gastos públicos do país. Nesse contexto, sabe-se que o cigarro possui cerca de 50 agentes cancerígenos, que gradativamente comprometem a funcionalidade de órgãos como pulmão, boca e esôfago, à medida que, aliado a fatores genéticos, causam o câncer, esse, por conseguinte, consome uma parcela considerável dos gastos anuais do governo brasileiro com seu tratamento por via do Sistema Único de Saúde.  No que se refere a potencialização dos efeitos do fumo, os cigarros clandestinos exercem o maior impacto à saúde dos tabagistas. De tal sorte que, por não possuírem a devida fiscalização de órgãos competentes como a Agência Brasileira de Vigilância Sanitária, e de não efetuarem o pagamento de impostos, adentram no mercado brasileiro com um preço atrativo ao seu público alvo, outrossim, com substâncias altamente prejudiciais aos usuários como: inseticidas e nicotina acima do tolerável  Portanto, é fundamental, que o governo brasileiro invista em campanhas nas escolas, com o objetivo de orientar as mais novas gerações acerca dos riscos do cigarro a saúde pública, para que tal ação, surta efeito, na continuidade da diminuição dos fumantes nos próximos anos, assim como, é de igual importância, o aumento da vigilância nas fronteiras, com o intuito de barrar o mercado ilegal de cigarros clandestinos no solo brasileiro.