Enviada em: 15/07/2018

No Brasil, o tabagismo é identificado como causa de grande parte das mortes por doenças cardíacas e cânceres atualmente. O que algumas décadas atrás era sinônimo de status, em que o cigarro e o ato de fumar eram vistos com bons olhos, hoje em dia é causa de prejuízos para o indivíduo e para a sociedade como um todo. Logo, há a necessidade de ações permanentes do Estado, no sentido de, se não para extinguir, diminuir o prejuízos econômicos e sociais causados por essa prática.      O principal fator que leva o jovem a experimentar o cigarro, é a facilidade com que essa droga é adquirida. Sendo uma droga lícita, pode ser comprada em bares, mercados, padarias, etc. O lucro com a venda de cigarros para o comerciante e o desconhecimento de seus malefícios por parte do fumante iniciante, faz com que se perpetue esse vínculo de compra e venda.      O tabagismo, hoje em dia, é tratado como doença e dispensa do Estado tratamento gratuito porém altamente custoso para os cofres públicos. A simplicidade do ato de fumar trás por traz de si todo uma complexa dualidade de vícios: o psicológico e o químico, sendo este a nicotina a causadora e aquele o fato de o viciado relacionar momentos e lugares ao hábito.      Portanto, o Governo Federal deve promover parcerias entre o Inca, responsável por promover o Programa Nacional de Controle do Tabagismo, e o MEC, para que sejam implantadas palestras sobre tabagismo no ensino fundamental e médio, além de visitas aos hospitais, tendo em vista que maior parte dos estudantes nessa fase da vida são suscetíveis à influências externas, no intuito de investir na educação para que se diminua os gastos com os tratamentos dessa doença.