Enviada em: 18/07/2018

Tabagismo no Brasil contemporâneo         Nos anos 80, o hábito de fumar era sinônimo de elevação social e liberdade, tendo forte impacto no público brasileiro a partir de propagandas do setor midiático de cunho fortemente influenciador. Entretanto, na contemporaneidade, com o avanço da medicina e a globalização, o tabagismo é considerado como grande causador de doenças cancerígenas e cardiovasculares. Porém, mesmo com o alcance das informações, a população continua contribuindo para o comércio de cigarros e gerando jovens fumantes, o que pode ocasionar problemas psicológicos, físicos e ambientais. Destarte, torna-se fundamental a intervenção de órgãos nacionais e do Estado brasileiro para resolver o impasse.      Incontestavelmente, o uso da nicotina se inicia meio a influências sociais, porém, a escolha é exclusivamente pessoal. Segundo pesquisas corroboradas pelo Instituto Do Câncer, os indivíduos começam a fumar a partir dos 15 anos de idade e são levados ao hábito pelo próprio pensamento ou por familiares e amigos, o que torna a prática uma normalidade e dificilmente vista negativamente. Em suma, a sociedade está culturalmente acostumada a conviver meio a essa droga lícita e exatamente por ser liberada legalmente e cultivada por longos anos, dificilmente será abolida, e consequentemente, aumentará ainda mais os índices de certas doenças, como o câncer de pulmão, segundo o doutor Dráuzio Varella.      Além disso, os impactos ambientais são de extrema relevância. A incidência de queimadas causadas pelos restos de cigarro são cada vez mais recorrentes e consideradas como a forma mais rápida e danosa para a propagação do fogo, prejudicando a fauna e a flora brasileira, que é de difícil recuperação. Ademais, há a poluição do ar que além de gerar consequências adversas à atmosfera,  implica na vida de fumantes passivos que podem desenvolver os mesmos problemas físicos que um fumante.         Portanto, medidas são necessárias para diminuir o hábito tabágico ou cessá-lo. Dessa forma, o Ministério da Saúde deve aumentar a disponibilidade de tratamentos de reabilitação com fácil acesso aos viciados incluindo remédios, psicólogos e terapeutas, juntamente com o Estado brasileiro que deve elevar o preço do cigarro a fim de dificultar a compra. Outrossim, a mídia em parceria com o Ministério da Educação devem, por meio de propagandas e aulas, exibir a gravidade do assunto e educar as novas gerações e influenciando também as anteriores a não aderirem ao tabaco, já que a educação é o grande motor para o desenvolvimento pessoal, segundo Mandela. Assim, o conjunto dessas ações possibilitará a diminuição do tabagismo no cenário nacional contemporâneo.