Os ideais iluministas do século passado deixaram como contribuição o conceito de que a sociedade só progride quando um se sensibiliza com o problema do outro. Entretanto, hodiernamente, o tabagismo permitiu a constatação que tais princípios não ocorrem desejavelmente na prática. Logo, esse problema persiste na realidade do país gerando problemas e consequências, seja pela cultura impregnada no cenário brasileiro, seja pela falta de informação por parte dos usuários. É sabido que o uso de cigarros é uma prática antiga, principalmente pelo fato que indústria do tabaco eram de pequenas famílias, fazendo com que os jovens tivessem um contato prematuro com a droga. Embora essa cultura esteja enraizada na sociedade, ela é mutável e está em construção constante. Assim, introduzindo novas regras de comportamento, podemos mudá-la em função da educação, que segundo Paulo Freire, é fundamental para a mudança da sociedade. Ademais, consoante à ideologia de Platão, no Mito da Caverna, o conhecimento na Terra são sombras, ficando a cargo dos indivíduos em particular, o entendimento do mundo. Análogo a essa referência, a falta de informação dos usuários de cigarro é um problema, visto que o tabaco é uma sombra que precisa ser clareada pelo conhecimento. Seguindo essa linha de pensamento, com as informações adequadas, as sete milhões de mortes anuais pelo tabaco, segundo a OMS, diminuirão. Conforme Newton, um corpo tende a permanecer no seu estado até que uma força interfira nele. Assim, a mídia, como meio de comunicação e elemento persuasivo, deve promover propagandas com o intuito de informar os usuários dos malefícios do tabaco, diminuindo seu uso. De mesmo modo, o Ministério da Saúde deve promover palestras públicas em ginásios escolares, incentivando o tratamento contra a droga, assim como promover parcerias com clínicas de reabilitação, com o fim de proporcionar um tratamento gratuito e de qualidade para todos. Somente assim, a força positiva interferindo no tabagismo mudará seu percurso.