Funcionando conforme a 1ª lei de Newton, a da inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer em movimento até que uma força suficiente atue sobre ele mudando-o de percurso, o tabagismo é um problema que persiste na atualidade. Com isso, ao invés de ser a força capaz de mudar esse caminho à extinção os fatores familiares e a má eficiência do Estado, contribuem com a constância da situação. Em primeira análise, o uso do cigarro altera inúmeras relações sociais do usuário. Prova disso, se dá pela dependência da nicotina, presente no cigarro que leva os fumantes à picos de abstinência em curto tempo, fazendo o consumo dessa substância ser constante. Nessa perspectiva, as famílias não possuem clareza nas informações para lhe dar com esse uso abusivo e o tratamento dessa doença. Assim, perpetuam o impasse. Ademais, o Estado que deveria atentar-se aos riscos desse elemento não está preocupado. Fato evidenciado pelos estudos da OMS -Organização Mundial da Saúde- o qual revela que o tabaco mata mais de 7 milhões de pessoas por ano, demonstrando a falha no sistema de intervenções efetivas que atenuem o uso do cigarro, prejudicial tanto para o maio ambiente quanto para a sociedade, essa última por diversas doenças. Desse modo, torna-se inviável a mudança de percursos e a solução. Portanto, fica evidente a necessidade de tomar medidas pra reduzir os danos do tabaco. Assim, cabe a mídia abordar o tabagismo por meio de novelas e documentários, baseados em fato, mostrando que o consumo desse causa dependência química e diversas doenças como: câncer de pulmão e problemas respiratórios para que os usuários e as famílias busquem apoio e tratamento contra essa substância tão nociva à todos. Seria interessante também, campanhas de saúde por meio do Ministério da Saúde para mobilizar a sociedade das consequências negativas desse uso abusivo, a fim de acolher os dependentes e não entrar em contato de experimentação com o cigarro. Só assim, a mudança de percurso será efetivada e beneficiará a sociedade de modo geral.