Enviada em: 24/07/2018

O ciclo das navegações, além de aproximar os povos, hábitos e culturas, intensificou o intercâmbio de produtos, tal como o tabaco, que ganhou notoriedade e se tornou item usado globalmente. Nesse viés, a cultura do uso do cigarro de tabaco expandiu-se, acarretando nesses séculos seguintes, generalizadas consequências  sociais e na saúde. Dessa forma, os resultados do tabagismo é mascarado pela livre cultura de consumo.    Em primeiro plano, os problemas de dependência do tabaco destaca o uso indiscriminado do mesmo. A esse respeito, a Organização Mundial da Saúde (OMS), destaca que o hábito de fumar é responsável por 12% da mortalidade adulta mundial. Além disso, doenças pulmonares e Câncer entram na lista de consequências de tal vício, inferindo, dessa forma, que a epidemia causada pelo tabaco é reconhecida como grave caso de saúde pública.    De outra parte, os problemas sociais causados pelo uso de cigarro vão além das consequências individuais. Em referência, o filósofo Aristóteles afirmava que o ser humano é um ser social, assim é necessário que suas ações não prejudiquem aqueles que estão ao seu redor. Nesse sentido, desde o estigma de fumante pra inclusão em grupos, até a fumaça tóxica exalada no ambiente, configuram o uso de cigarro nocivo para a sociedade que é coagida a aceitar tal cultura.    Fica claro, portanto, que a cultura do uso do tabaco toma como consequências prejuízos na saúde, além de problemas sociais. Dessa forma, é necessário a ação do Ministério da Saúde em conjunto com a mídia na divulgação de campanhas de desincentivo ao uso do cigarro, divulgando dados sobre os efeitos do mesmo. Ademais, o Ministério da Saúde em conjunto com o Ministério da Educação e Cultura (MEC) devem promover nas escolas aulas de debates sobre as causas e consequências do tabagismo na sociedade. Procedendo, assim, uma sociedade capaz de livrar-se das amarras culturais.