Enviada em: 01/08/2018

Na era de ouro do cinema de Hollywood, era comum ver personagens de prestígio social com cigarros, simbolizando status e "finesse". Entretanto, essa relação já não existe mais e o tabagismo é um problema sério. Os impactos vão além de efeitos na saúde do fumante e atingem até a economia do país.   Primeiramente, existem os impactos mais evidentes na vida do usuário, como o câncer de pulmão, doenças cardíacas e úlceras estomacais. Porém, há outras sequelas mais ocultas tão severas quanto. De acordo com a neuropsicóloga Dra. Loruama Nogueira, as mais de 4700 substâncias tóxicas presentes no cigarro afetam o hipocampo de forma crítica; assim, a cognição e o registro de memórias a longo prazo são danificados. Dessa forma, a nicotina se prova prejudicial e venenosa para todos que a utilizam.    Outrossim, desde 2011 - com a Lei Antifumo - o número de fumantes passivos diminuiu significativamente, já que a prática foi proibida em lugares fechados. Entretanto, as despesas no Sistema de Saúde - para o tratamento de tabagistas ainda se aplicam a toda a população. Ainda que a União lucre com a venda da droga, existe um prejuízo que é pago com a contribuição tributária do povo. Concomitantemente, a intervenção não é efetiva pois não consegue atingir todos os necessitados. Ou seja, sendo dependente ou não o brasileiro sofre com o vício.     Portanto, assim como afirma o Contrato Social de Rousseau, é indubitável que a sociedade deve buscar medidas para se livrar do tabagismo e alcançar um bem-estar comum. Para motivar a conscientização, a Escola - em conjunto da família - deve proporcionar  informações aos jovens para prevenir a dependência, através de palestras com ex-viciados e cartilhas com os efeitos do narcótico no organismo. Já, para aplicar o capital do povo devidamente, o Ministério da Saúde deve expandir o programa de tratamento, proporcionando acompanhamento psicológico e agentes de saúde para orientar melhor os usuários.