Enviada em: 18/08/2018

O tabagismo é um dos principais males do século XXI. O que no passado era visto como sinal de glamour, hoje é uma das maiores causas de morte no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a cada ano, mortes causadas pelo tabagismo aumentam em 7 milhões. Quem fuma, além de comprometer a própria saúde, afeta a de terceiros, conhecidos como fumantes passivos, que apenas inalam a fumaça.     Em primeiro plano, a nicotina presente no tabaco, por ser uma substancia psicoativa, causa dependência física e psicológica, além de alterações comportamentais, semelhante ao que ocorre com o uso de substancias como o álcool e a cocaína.     Além disso, o uso continuo de tabaco acarreta inúmeras complicações para a saúde, como tumores malignos, doenças respiratórias e cardiovasculares, entre outros. O escritor francês Xavier de Maistre defende que o arrependimento é a única recompensa do vício, esse provavelmente é o maior sentimento de um ex fumante.     No Brasil, nos últimos 25 anos, houve uma queda brusca no número de fumantes, os homens de 29% foram para 12%, e as mulheres de 19% para 8%, isso se deve por vários motivos, como a Lei Antifumo; regulamentada em 2014, o aumento da tributação do cigarro; o que acaba elevando seu preço, e também os avisos sobre os danos causados contidos na embalagem do produto Tudo isso, ajudou a desestimular o seu uso, e consequentemente causando essa queda.     Em resumo, é notável que o Brasil teve um grande avanço na redução de fumantes, com isso é necessários que essas medidas, feitas pelo Governo Federal em conjunto com o Ministério da Saúde e com o Instituto Nacional de Câncer sejam preservadas, além de incluir palestras em escolas, afim de alertar desde a infância sobre os males do uso do tabaco, seguindo a premissa do matemático grego Pitágoras, educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos.