Enviada em: 19/08/2018

Na historiografia, o ato de fumar cigarro já foi considerado como símbolo de status. Entretanto, nos dias atuais, sabe-se que a nicotina causa o tabagismo, devido a isso houve a necessidade da divulgação de seus malefícios e a criação de leis. No entanto, apesar de haver leis que proíbem o fumo, o tabagismo ainda está presente no século XXI.        A sociedade atual é baseada na busca pelo prazer. Lamentavelmente, muitas pessoas optam pelo cigarro que traz a sensação de leveza e calmaria. Por um lado, a ciência comprovou que o tabaco possui uma grande quantidade de substâncias tóxicas nocivas à saúde, como o monóxido de carbono, a amônia e a nicotina responsáveis tanto pelo tabagismo, como para doenças respiratórias e cânceres. Por outro lado, a indústria atinge cerca de vinte e cinco milhões de fumantes, segundo o INCA, e quer aumentar esse número, pois defende a importância dessa atividade para a economia.       Em decorrência disso, a criação da lei Antifumo foi extremamente necessária. Contribuindo para a redução de consumidores de cigarro em 31% entre 2009 e 2010, de acordo com a Secretaria de Saúde. Porém, a falta de fiscalização abre brechas para a venda incorreta desses produtos, à exemplo de venda para menores ou em locais inadequados, os quais majoritariamente não são denunciados, dificultando no combate ao tabagismo. Logo, a ideia do filósofo alemão Habermas de que a sociedade precisa se unir para pensar e agir coletivamente ganha sustentação.       Com essas constatações, percebe-se que o tabagismo precisa ser combatido devido ao fato de trazer sérias consequências à saúde. Faz-se necessário que o Governo Estadual junto ao Ministério da Saúde fortaleçam as fiscalizações e multas às vendas ilegais. Além de criarem, aos fumantes, centros de terapias ministrados por profissionais da área, a fim de reduzir tanto os números de vendas proibidas, quanto o número de fumantes. Assim, aos poucos essa doença que afeta uma grande parte da população poderá ser minimizada.