No Brasil, a complexa e dilemática questão do tabagismo provoca uma reflexão social sobre a qualidade de vida e a eficiência do sistema de saúde pública no país. Frente a esse dilema, analisa-se que apesar do cigarro ser uma droga lícita, ela é ainda uma das maiores causadoras de óbitos relacionados a dependência química, e, ainda, a indústria apelativa do tabagismo colabora para uma desconstrução ética e vergonhosa ao tentar recrutar novos usuários para o vício. Em uma primeira abordagem, o tabagismo é droga com diversos composto químicos responsáveis pela degradação da saúde e dependência. Relacionado a isso, o uso contínuo do cigarro provoca o aparecimento de doenças como bronquite, câncer de pulmão e acidentes vasculares sendo responsáveis pelos maiores índices de óbitos ocorridos no Brasil, cerca de 150 mil mortes por ano, de acordo com os dados divulgados pelo portal G1. Aliado a isso, o comercialização livremente desse produto não colabora para a redução desses números alarmantes e ocasiona um colapso no quase ineficiente sistema público de saúde, incentivando uma desrespeitabilidade com a prática da medicina holística. Ainda nessa linha reflexiva, a indústria do tabaco se tornou referência em usar estratégias apelativas para atrair um público jovem e perpetuar o consumo de substâncias tóxicas. Referente a isso, hodiernamente é comum a comercialização de embalagens coloridas, cigarros de sabores e eletrônicos como meio de estimular o vício e despertar a curiosidade e atenção dos adolescentes. Consoante a isso, esse tipo de ação comercial provoca uma desrespeitabilidade moral, além de instigar um retrocesso no combate às drogas. Portanto, para solucionar o problema do tabagismo no século XXI, é plausível a luta política e social para criminalizar o comercio livre de tabaco no Brasil, com o objetivo de amenizar o consumo dessa droga. Além disso, é urgente a criação de campanha midiáticas pelas secretarias municipais de saúde com o intuito de alertar a população dos riscos de ser fumante.