Heráclito, filósofo grego, ficou conhecido como o fundador da ideia da mobilidade dos seres e coisas: "tudo flui". Entretanto, hodiernamente, o pensador veria sua linha de pensamento ser ferida ao se tratar do problema da permanência do tabagismo na sociedade brasileira, seja devido à ignorância populacional acerca dos malefícios do uso de cigarros, seja pela falta de políticas públicas de saúde. Em primeira análise, é válido ressaltar que a falta de informação é um dos fatores que contribuem para a não resolução do impasse. De acordo com pesquisas da Organização Mundial de Saúde, o uso de cigarros aumenta para mais de 30% a chance de um indivíduo ter problemas cardíacos e/ou câncer. Consequentemente, devido ao esclarecimento precário da população acerca desses fatos, o número de dependentes químicos continua a aumentar, o que leva à perpetuação da frequência de aparecimento de doenças advindas desse uso. Ademais, torna-se obrigatório salientar que a escassez de programas governamentais de saúde contra o uso de cigarros configura um grave problema. Segundo o pensamento Kantiano, através da educação o homem pode ser moldado. Nesse sentido, através do esclarecimento dado pelo órgãos de saúde do governo acerca dos prejuízos do vício, tornar-se-á possível conscientizar toda a população. Dessarte, quando não há políticas de saúde que atinjam esse público, o impasse permanece constante. Infere-se, portanto, que para a resolução do problema medidas eficazes devem ser tomadas. Sendo assim, cabe ao Ministério da Saúde, em parceria com o Governo Federal e com ONG's, promover palestras em escolas e em televisões, ministradas por profissionais da saúde, com o fim de esclarecer toda a população acerca das moléstias causadas pelo uso de cigarros e, consequentemente, diminuir o número de indivíduos dependentes químicos. Assim, com a população devidamente esclarecida e com programas de saúde, poder-se-á reverter a situação e concretizar o pensamento de Heráclito, evidenciando a mudança na sociedade.