Enviada em: 19/08/2018

O ato de fumar já foi visto como um modo de posicionamento social, mas na sociedade contemporânea é considerado por parte da população como um ato nocivo, mas que continua a ser praticado por decorrência de hábitos advindos do passado. O cigarro já foi símbolo de liberdade e masculinidade, principalmente por influencia do cinema americano, que estimulava o uso, utilizando os heróis dos filmes como exemplo.      É indubitável que a influência das propagandas e dos filmes americanos ainda reverberam, principalmente pelo fato de que os fumantes ativos da atualidade, em um primeiro momento, eram fumantes passivos, ou seja, indivíduos que apenas conviviam com tabagista. Isso evidencia o alto nível de dependência da nicotina, pois uma vez em contato, o cérebro da pessoa já inicia um processo de dependência química, que a cada momento torna-se mais compulsivo.      Com o decorrer do tempo, a sensação de prazer proporcionada pela nicotina não é suficiente para aliviar as tensões que levam o individuo a fumar, desse modo, ele tende a procurar a sensação de alívio em outras drogas. Dados da O.M.S (Organização Mundial de Saúde) estimam que no ano de 2019, 1 bilhão de pessoas podem morrer por decorrência do contato ativo e passivo com cigarro. O governo brasileiro têm instituído campanhas efetivas contra o uso dessa droga, mas não está sendo o suficiente, pois o  número proporcional de fumantes continua a aumentar e assim gerando um ciclo vicioso.      Tendo em vista o exposto, é possível inferir que o a sociedade brasileira é vitima da industria do cigarro, pois não é apenas o fumante ativo que é atingido pelos problemas do tabagismo, por esse motivo os líderes de municípios, devem promover campanhas com o intuito de educar os fumantes e familiares sobre os problemas causados por essa droga, somado a isso, o Executivo deve cobrar ainda mais impostos sobre o cigarro, desse modo será desestimulado o uso e deixará de ser um problema social, para virar apenas uma "mancha" na história do país.