Enviada em: 31/08/2018

A epidemia de tabaco é uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo já enfrentou, responsável pela morte de mais de 7 milhões de pessoas por ano, sendo assim, segundo a OMS, a maior causa de morte evitável do mundo. Dessa forma, percebe-se que o tabagismo é uma problemática que pode causar problemas como doenças cardiovasculares e poluição ambiental, gerando diferentes consequências.  A dependência de cigarros, charutos e outros, produtos que possuem tabaco em sua composição, podem causar sérios problemas ao sistema cardiovascular. A fumaça do cigarro tem mais de 4,7 mil substâncias tóxicas, como por exemplo o monóxido de carbono que ao entrar em contato com a hemoglobina dificulta a oxigenação, o que acarreta doenças como a aterosclerose (obstrução dos vasos sanguíneos). Dessa forma são necessários recursos que diminuam a porcentagem de doenças no coração e vasos sanguíneos por vício de tal substância.  Outro quesito importante a ser analisado é a poluição causada ao meio ambiente. Além da fumaça ser um grande poluente para o ar, o fumo traz outros problemas ambientais. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o número estimado de fumantes no mundo é de 1,6 bilhão. Esse grupo de pessoas  joga fora 7,7 bitucas de cigarro por dia, de acordo com informações da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), trazendo então consequências como enchentes, entupimentos de bueiros e queimadas.  Fica claro, portanto, que para que haja um decrescimento no número de pessoas usuárias de cigarros e seus derivados, são necessárias algumas atitudes. É preciso que as prefeituras de todas as cidades disponibilizem lixeiras e recipientes para o descarte correto dos filtros do cigarro, evitando as inconvenientes bitucas nas ruas. Além disso, é crucial que sejam criadas novas palestras e campanhas, por profissionais da OMS, em escolas, faculdades que logo após serão compartilhadas em redes sociais, atingindo todos os tipos de pessoas. Assim, o problema será resolvido.