Enviada em: 07/10/2018

A realidade precisa ser mudada    No filme “Alice no país das maravilhas” é possível observar o uso frequente de um narguilé pela lagarta Absolen. Infelizmente, esse cenário não ocorre apenas na ficção, mas também nos dias atuais. O tabagismo é uma doença a qual se baseia na dependência do organismo de uma substância chamada nicotina, que pode ser encontrada em narguilés, charutos e cigarros. Além disso, o uso exagerado destes pode ser explicado por fatores que não deveriam afetar a população, como a busca de uma fuga dos problemas do dia a dia, a vontade de encaixar-se nos padrões da sociedade e a redução da ansiedade.      Contudo, o uso excessivo destes é a principal causa de morte no mundo todo, podendo chegar à 7 milhões de óbitos por ano, de acordo com o site paho.org. No Brasil, a quantidade de dependentes de cigarro é alarmante: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o país engloba mais de 25 milhões de fumantes.        Não obstante, a maioria das pessoas dependentes da nicotina fazem o uso desta para emagrecer, já que a ingestão dessa substância resulta na diminuição da fome. Outra parcela da população também fuma para encaixar-se em algum grupo social, o que, consequentemente, faz com que esta vire dependente, mesmo sem sua vontade própria. Entretanto, além de fazer mal para essas pessoas, também afeta quem vive ao redor destas. Estes indivíduos são chamados “fumantes passivos”, os quais obtêm 4700 substâncias tóxicas por meio da inalação da fumaça proveniente dos cigarros, o que faz com que a chance de adquirir uma doença aumente 30%.      Portanto, para acabar com o tabagismo, o governo deveria, por meio de leis, decretar a proibição do uso excessivo da substância. Também deveria, por meio do investimento na área educacional, incentivar a formação profissional de pessoas para a realização de um tratamento psicológico e terapêutico para os dependentes, para que estes larguem o vício.