Enviada em: 20/10/2018

Nicotina, alcatrão e monóxido de carbono. Apenas três, das mais de quatro mil substâncias tóxicas existentes em um único cigarro. Apesar disso, o tabagismo é um vício que mata mais de quatro milhões de pessoas anualmente, e traz consequências negativas aos fumantes e não fumantes.   A princípio, pode-se dizer que o cotidiano vivido por grande parte dos indivíduos é cheio de compromissos estressantes. A partir disso, o homem passa a buscar alternativas de relaxar que não interfiram muito em seu tempo disponível. E o tabaco é uma delas. A fumaça inalada percorre cerca de 6 a 10 segundos pelo organismo daquele que a inalou, e estimula a liberação de hormônios que trazem a sensação de prazer e bem estar, que são difíceis de se ter nos dias de hoje.    Entretanto, os efeitos desagradáveis da prática tabagista não demoram a aparecer: pessoas fumantes têm três vezes mais risco de morrer por doenças cardíacas do que as não fumantes, além de poderem desenvolver doenças como câncer de pulmão e enfisema pulmonar. Como se não bastasse, além de agredirem seu próprio corpo, os usuários do cigarro colocam em risco a vida de quem está ao seu redor, que passam a ser chamados de "fumantes passivos". Estes, por sua vez, inalam a fumaça do ambiente e podem desenvolver as mesmas doenças de um fumante ativo.    Com o fito de solucionar o revés, medidas são necessárias. O PELC ( Programa de Esporte e Lazer da Cidade) deve gerar mais centros recreativos de esporte e lazer pelo Brasil, para que mais cidadãos tenham direito e acesso a atividades que os ajudem a lidar com o estresse diário, garantindo assim, que haja uma diminuição na procura de opções inadequadas para esse fim. Ademais, as mídias televisivas também podem implementar campanhas para divulgarem projetos de psicoterapia e suporte, para que esses indivíduos sejam estimulados a pararem com a prática que tanto os prejudicam.