Enviada em: 18/10/2018

De acordo com um trecho da música O tempo não para, do cantor e compositor Cazuza, ''o futuro repete o passado'', nesse contexto é válido citar o tabagismo, pois é um problema que tem raízes históricas. Tendo em vista que acontece há décadas e persiste em acontecer no século XXI. Na discussão sobre o tema, vale citar o incentivo das campanhas publicitárias e a ineficácia do Estado mediante o assunto.    Em primeira instância, é válido ressaltar o papel desempenhado por campanhas publicitárias que incentivam o uso do tabaco, colaborando para a persistência do problema. Conforme o pensamento do filósofo inglês Jonh Locke, os seres humanos nascem como uma folha em branco, sem conhecimento e esse é adquirido por meio das experiências. Assim, filmes e telenovelas que associam o tabagismo ao prazer, sendo a sensação de prazer causada pela nicotina, a responsável pela dependência, faz com que mais pessoas sejam influenciadas a apreciar o cigarro e o número de dependentes aumenta.       Outro fator que deve ser abordado é a ineficácia do Estado mediante o tabagismo e as consequências causadas por esse hábito. Visto que, os prejuízos causados pelo tabagismo são de curto, médio e longo prazos, faz com que o problema seja um impasse ainda maior. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o uso de tabaco mata cerca de sete milhões de pessoas a cada ano. Ademais, 90% dos casos de câncer está associado ao tabagismo, fumantes e ex fumantes podem ser acometidos, tendo em vista que mesmo parando de fumar a pessoa pode ter consequências relacionadas ao antigo vício.    Portanto, medidas para combater o tabagismo e os impactos causados por esse hábito são necessárias. Logo, o Ministério Público Federal deve fiscalizar as propagandas divulgadas com o objetivo de incentivar a prática do tabagismo. Esses esforços poderão ser realizados por meio da criação de equipes de analistas que estabeleçam regras de atuação. A fim de alertar a população sobre os malefícios do tabagismo, o Ministério da Saúde deve ampliar as campanhas que já são realizadas, por meio de parcerias com os influenciadores digitais, que poderão abordar o assunto por meio de redes sociais como o Instagram e Twitter.