Enviada em: 22/10/2018

Brás Cubas, o defunto-autor de Machado de Assis, diz em suas ''Memórias Póstumas'' que não teve filhos e não transmitiu a nenhuma criatura o legado da nossa miséria. Talvez hoje ele percebesse acertada a sua decisão: a postura das pessoas frente aos vícios de tabagismo. Com isso, surge a problemática do cigarro maior causa do adoecimento e mortes precoce.         Concomitantemente, a esse prisma social, quando o filosofo Pierre Bourdieu afirma que a sociedade participa de um circulo vicioso, corrobora-se a necessidade de se interromper esse processo com ações educativas. Contrariamente a essa lógica, a educação agrava a adversidade por não incluir  os efeitos que o tabagismo causa, por exemplo, o câncer de pulmão e acidente vascular cerebral (AVC), como pauta de debates e orientações a comunidade.          Segundo o INCA, Instituto Nacional de Câncer, o tabagismo é a maior causa isolada evitável do adoecimento e mortes do mundo, por possuir substancias cancerígenas e a nicotina que é responsável pela dependência. Além disso, gestantes que fumam durante a gravidez trás sérios ricos para a criança, o aborto espontâneo, nascimento prematuro, entre outros. Assim, com a lenta mudança da mentalidade das pessoas e desistência para combater o vício, a população apresenta menor longevidade.          Infere-se, portanto, que o ideal é lutar contra o vício, que é um mal para a saúde das pessoas. Sendo assim, cabe ao Governo Federal, em parceria com a mídia, criar programas para mostrar os ricos de doenças que o tabagismo causa. Ainda cabe à escola, criar palestra sobre isso, visando informar a crianças e jovens os malefícios que do cigarro, diminuindo, assim, o número mortes e doentes. Ademais, as famílias e amigos devem ajudar aquelas pessoas que são dependentes, incentivando a lutarem contra, para ter maior longevidade.