Enviada em: 15/10/2018

O hábito de fumar era considerado normal, transmitia uma sensação  de poder  e status, concebido em diversas camadas sociais como um relaxante, um bom motivo para uma boa prosa ostentava seu falso brilho. Porém, o advento do século vinte e um proporciona avanços científicos conclusivos e desmistifica o conceito que outrora fora atrelado ao cigarro. Além de nocivo à saúde, o prejuízo para uma nação é gigantesco.         Em primeiro lugar, longe de ser uma prática elegante, fumar mata de formas  cruéis e diferentes. Vários são os casos de pessoas que perderam a vida e deixaram seus familiares saudosos e tristes em decorrência das doenças causadas pelo tabagismo. O cigarro contém milhares de substâncias nocivas  que deterioram os bronquíolos, estruturas responsáveis pela troca gasosa nos pulmões.          Em segundo lugar, no Brasil o  prejuízo aos cofres públicos é grande se comparadas a arrecadação com a  venda de cigarros em relação aos custos com tratamentos de doenças provenientes do ato de fumar e dos fumantes passivos anualmente. São milhões de pessoas que poderiam ser mais produtivas para o país, usufruir de momentos prazerosos com mais saúde longe desse vício.          Assim sendo, o Ministério da Saúde deve continuar e intensificar as campanhas já existentes de prevenção e tratamento do tabagismo nas escolas, com vídeos educativos, com amostras de órgãos humanos danificados pelo fumo, cartilhas e palestras.            As pessoas interessadas no engajamento do processo de cidadania consciente e moderna devem envolver-se, contribuindo de maneira assertiva em suas comunidades na divulgação da ideia de que viver sem o cigarro vale a pena.