Enviada em: 04/10/2017

Desenvolvimento Igualitário         De acordo com Clement Athlee, político inglês, a democracia não é somente a lei da maioria, é a lei da maioria respeitando o direito das minorias. Sob tal ótica, é indubitável que o democratismo é essencial para o desenvolvimento igual em prol de toda a nação. Tendo em vista os processos históricos e sociais, pode-se explicar a relevância da democracia.       Em primeiro plano, vale ressaltar as idéias de Gerorge Santayana, filósofo, que salienta a importância de lembrar do passado para não repeti-lo no futuro. Nesse viés, pode-se relacionar a ditadura militar brasileira, que ocorreu na segunda metade do século XX, que substituiu a democracia por um sistema autoritário. Consequentemente, essa modificação acarretou em censura, insatisfação popular e várias mortes, o que gera uma certeza que o sistema democrático possui maiores vantagens para a população ao garantir direitos essenciais para o ser humano.          Sob essa conjuntura, outro fator importante é o benefício social que a democracia oferece. De acordo com o pensador Jean-Jacques Rousseau: "A vontade geral deve emanar de todos para ser aplicada a todos", ao seguir essa linha de pensamento, pode-se concluir que no sistema democrático o desenvolvimento do país será o mais igualitário possível, oferecendo o direitos básicos e dever de voto a todos. Por conseguinte, as decisões da nação não será apenas dos cidadãos mais ricos e poderosos, mas sim de toda população.          Torna-se evidente, portanto, que o sistema democrático é fundamental para um desenvolvimento eficiente do país. Para que esse sistema seja mantido, é necessária a criação de um projeto pedagógico, nomeado como "Futuro Democrático", para enaltecer a importância da democracia para alunos do ensino médio da rede pública e privada de ensino. O projeto deve, mediante o ensino da história do Brasil de períodos não democráticos, oferecer palestra com especialistas, passeios a museus, exibição de filmes que contenham conteúdo sobre o tema. Para que o programa tenha amparo financeiro, o Ministério da Educação deve procurar parcerias com ONGs, empresas privadas e recursos do governo federal. Quem sabe assim, as novas gerações se tornem cientes da importância da democracia para a nação brasileira.