Enviada em: 10/02/2019

De acordo com a Constituição Federal, todos devem receber igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Em oposição a tal preceito do documento, vê-se que essa lei não sai do papel para a realidade e muitas escolas públicas sofrem com a falta de refeições.Nesse contexto, há dois fatores que corroboram para o problema, como a desigualdade e a falta de valor dado as escolas de rede pública.  Em primeira análise, cabe pontuar o aumento do número de crianças e adolescentes que só conseguem ter refeições ao irem para a escola, por não terem condições em duas residências. Comprova-se isso por meio do portal do Ministério da Educação, onde diz que cerca de 36 milhões de estudantes necessitam de alimentação na rede pública de ensino. Diante disso, percebe-se a necessidade de uma boa alimentação nas escolas do país.  Ademais, convém frisar que o valor dado a escolas de rede pública, principalmente no meio rural é escasso. Uma prova disso está nos dados disponibilizados pelo Ministério Público, onde aponta um desvio de 5 milhões de reais da merenda escolar em Minas Gerais. Dessa forma, vê-se o descaso do poder político com as instituições de ensino.  É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. É imprescindível que a distribuição de verbas nas escolas seja igualitária, para isso, o governo junto com o Ministério da Educação criem normas, para que a lei saia do papel para a realidade, a fim de que todas as classes sociais sejam beneficiadas com ensino integral e alimentação de qualidade. Além disso, é essencial que em apoio com a política municipal, órgãos de vigilância possam implementar mais fiscalizações para evitar fraudes e desvio de verbas de gastos públicos. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora oferece mecanismos exitosos para que a educação seja a mudança necessária para a sociedade.