Enviada em: 17/02/2019

O Brasil, país que possui o maior programa de alimentação escolar do mundo, o PNAE(Programa Nacional de Alimentação Escolar) teve início na década de 50 e desde então assegura o direito à alimentação escolar como parte fundamental do processo de aprendizagem. É indiscutível a disparidade econômica entre as classes sociais brasileiras, à partir disso é evidente a necessidade da correta e saudável alimentação na rede pública, já que, muitas vezes é a única refeição diária de crianças e adolescentes.         Inegavelmente a alimentação promovida na rede pública de ensino transcende os muros da escola, isto é, o hábito alimentar gerado no colégio, sem dúvidas, chega à casa de todos os beneficiados. A partir disso, a propagação de hábitos alimentares saudáveis é essencial no combate a subnutrição e a obesidade, principais desafios do PNAE.          Ou seja, com os exorbitantes percentuais de carência alimentar e em oposição, o número assustador de obesidade, ambos infantis é preocupante. Para exemplificar tem-se os dados da OMS(Organização Mundial da Saúde), na qual pesquisas realizadas pela mesma no ano de 2017 mostram que o número de crianças e adolescentes obesos aumentou dez vezes nas últimas quatro décadas. Em contrapartida, tem-se o triste e preocupante número de 192 milhões de crianças em estado de subnutrição, também referente à pesquisa da OMS.         Em síntese, o alimento escolar é fundamental no processo de aprendizagem e além disso, essencial na difusão da alimentação saudável. A partir disso, o PNAE juntamente com os orgãos associados, como exemplo o Tribunal de Contas da União, necessita melhorar a fiscalização referente a correta utilização da verba destinada a merenda escolar. Isto é, é necessário dignidade e efetividade visto que a corrupção destrói o país gradativamente.