Enviada em: 12/02/2019

Desde o Brasil no período colonial, a desigualdade econômica persiste no tecido social. Desse modo, a fome e a desnutrição são mazelas que ainda persistem. Assim, a alimentação na rede pública de ensino é de suma importância para muitas crianças e adolescentes, no entanto, a corrupção compromete a totalidade dessse serviço. A priori, o Brasil possuiu uma colonização de exploração, que contribuiu significativamente para a segregação econômica, pois as classes mais abastadas acumulavam riquezas à custa do trabalho que por muito tempo foi compusório, como pode-se observar pela escravidão, que perdurou por séculos. Consequentemente, essa situação reflete na situação atual do país, uma vez que, problemas sociais como a fome é uma realidade presente no seio social, tanto que, muitas crianças e adolescentes possuem como alimentação de qualidade, a fornecida pela rede pública de ensino. Evidenciando, desse modo, a importância desse serviço para os cidadãos mais carentes.  Outrossim, existem denúncias, vinculadas pelos diversos meios de comunicação, de políticos que desviaram a verba destinada para merenda escolar. Essa situação, que é recorrente, reverbera o Enigma da Modernidade do filósofo Henrique de Lima, o qual elucida que a sociedade apesar de ser tão evoluída em suas razões teoricas, é tão indigente em suas razões éticas, ou seja, a corrupção compromete a totalidade desse serviço, uma vez que, está garantida na Constituição que é dever do estado o combate à subnutrição e à fome. Logo, pode-se inferir que, é necessário que as ONGs venham cobrar dos órgãos públicos, por meio de manifestações e passeatas, o desenvolvimento e a efetivação de políticas com intuito de mitigar problemas sociais, que nesse caso é a fome. Além disso, é imprescindível que a sociedade assuma o seu papel político, mediante a cobrança dos orgãos responsáveis em fiscalizar os politícos em suas ações, a fim de que, esses ao serem notificados em atos de corrupção venham ser penalizados.