Enviada em: 01/05/2019

Alimentação: a base de tudo      É ostensivo que a alimentação é necessária para o funcionamento fisiológico humano, principalmente, na fase de crescimento do indivíduo. Em razão a isso, cabe destacar a importância de uma alimentação adequada, especialmente, em uma escola, na qual crianças e adolescentes a frequentam regularmente. Entretanto, a realidade nas instituições públicas brasileiras é a insuficiência quantitativa e nutricional da merenda, que impacta diretamente na aprendizagem e rendimento dos alunos de todo país.           Primordialmente, cabe ressaltar que o âmbito escolar é fundamental nas escolhas e gostos alimentares dos jovens, justamente, por contribuir em seu desenvolvimento físico e psicológico constantemente. Todavia, segundo pesquisas do CREN, 10% das crianças brasileiras encontram-se desnutridas, o que corrobora com o fato de que as refeições ofertadas pelo ensino público são ineficientes. Logo, apesar do direito a uma alimentação adequada ser garantido pela Constituição Cidadã de 1988, é inegável a irrelevância do Estado em nutrir adequadamente os alunos.     Tendo em vista a grave situação, é importante destacar as consequências da fome dentro de uma sala de aula, pois, afeta não só fisicamente, como, também, no desempenho cognitivo humano. Tal caso é exemplificado por um teste, da Universidade de Ohio, no qual os melhores índices foram obtidos por alunos que se alimentavam diariamente e de modo apropriado. Referente ao Brasil, o compreendido pela avaliação contribui com a sua colocação entre 36 países avaliados no quesito educação, que, segundo o ODCE, ocupa o penúltimo lugar. Não há dúvidas, portanto, de que uma alimentação irregular é um empecilho no avanço educacional de crianças e adolescentes.      Dessarte, é vultoso que o MEC, em consorte com o Ministério da Saúde, melhorem a qualidade da merenda escolar, através de fiscalizações e maior investimento financeiro nos refeitórios de instituições públicas, com o fito de melhorar o desempenho acadêmico dos jovens. E, por meio de palestras orientadoras, os mesmos devem estimular alunos a desenvolverem programas, como Horta nas Escolas, a fim de incentivá-los a uma alimentação mais saudável e de fácil acesso. Desse modo, os direitos básicos de todo adolescente serão cumpridos, o que garantirá, no futuro, uma melhor colocação no ranking mundial da educação.