Enviada em: 24/04/2019

Alimentação: a base de tudo    É ostensivo que a alimentação é necessária para o funcionamento fisiológico humano, principalmente, na fase de crescimento do individuo. Em razão a isso, cabe destacar a importância de uma alimentação adequada, especialmente, em uma escola, na qual crianças e adolescentes a frequentam regularmente. Entretanto, a realidade nas instituições públicas brasileiras é a insuficiência quantitativa e nutricional da merenda, que impacta diretamente na aprendizagem e rendimento dos alunos de todo país.   Primordialmente, cabe ressaltar que o âmbito escolar é fundamental nas escolhas e gostos alimentares dos jovens, justamente, por contribuir em seu desenvolvimento físico e psicológico constantemente. Todavia, segundo pequisas do CREN, 10% das crianças brasileiras encontram-se desnutridas, o que corrobora com o fato de que as refeições ofertadas pelo ensino público são ineficientes. Logo, apesar do direito a uma alimentação adequada ser garantido pela Constituição Cidadã de 1988, é inegável a irrelevância do Estado em nutrir adequadamente os alunos.     Tendo em vista a grave situação, é importante destacar suas consequências dentro de uma sala de aula. Verifica-se que a fome afeta não só fisicamente, como também, no desempenho cognitivo humano. Tal fato é exemplificado por um teste avaliativo, da Universidade de Ohio, no qual, as melhores performances foram obtidas por alunos que se alimentavam apropriadamente. Relaciona-se o resultado da avaliação com os revoltosos índices brasileiros, que, segundo a ODCE, ocupa o penúltimo lugar entre 36 países avaliados, no quesito educação. Logo, não há dúvidas de que uma alimentação irregular, principalmente em uma rede pública, é um empecilho no avanço educacional de crianças e adolescentes.       Dessarte, é vultoso que o MEC, em consorte com o Ministério da Saúde, melhorem a qualidade da merenda escolar, por meio de um maior investimento monetário na área, com o fito de melhorar a saúde e desempenho dos jovens. Ademais, os mesmos devem, através de palestras públicas, estimular alunos a desenvolverem programas, como Horta nas Escolas, a fim de incentivá-los à uma alimentação mais saudável. Desse modo, os direitos básicos de todo adolescente serão cumpridos, o que garantirá, no futuro, uma melhor colocação no ranking mundial da educação.