Enviada em: 25/04/2019

Desde 1989, com o acordo dos direitos das crianças, firmou-se no Brasil o direito de viver livre da fome e da desnutrição e tornou-se uma preocupação a alimentação adequada nas escolas. No entanto, crescem os casos de obesidade entre as crianças e jovens, além de fraudes relacionadas a compra e repasse de dinheiro público para estes fins.             Segundo dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), 33,5% das crianças entre 5 e 9 anos apresentam quadros de obesidade. Esses dados tornam-se alarmantes uma vez que, com a obesidade, as crianças tem maior propensão a desenvolver diabetes e apneia do sono. Mesmo com a ação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) na rede pública, existe o consumo de alimentos industrializados por parte dos alunos que muitas vezes trazem de casa.   Outro ponto são os crescentes esquemas de corrupção envolvendo dinheiro destinado a merenda escolar. Segundo dados do portal de noticias G1, em 2014, podem ter sido desviados até 4 milhões que seriam destinados a compra de merenda para algumas cidades do estado de Alagoas, o que confirma a dificuldade enfrentada pelas escolas em suprir as necessidades no balanceamento alimentar estipuladas pelo PNAE.     Desse modo, evidencia a importância da alimentação saudável e regular nas escolas, para isso, têm-se a importância de uma maior fiscalização por parte da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público (MP), para evitar fraudes na compra dos alimentos e desvio de recursos públicos destinados a merenda.    Bem como, é de suma importância à promoção de palestras para os pais e alunos, ministradas por nutricionistas, para alertar sobre os perigos da obesidade, e todos os problemas que advém dela. Some-se a isto, a criação de hortas nas escolas para o próprio consumo e manutenção do corpo estudantil. Assim, pode-se obter uma alimentação mais saudável e uma boa qualidade de vida dentro e fora da escola.