Segundo o psicanalista Sigmund Freud, as ações vivenciadas na infância influenciam na vida adulta. Consoante à isso, nota-se que a alimentação realizada na rede pública de ensino é um importante espaço para formação de adultos saudáveis. Contudo, a escola acaba enfrentando problemas para cumprir seu papel na educação alimentar devido aos desvios de verbas e, junto disso, a baixa qualidade das refeições. Logo, é de vital importância que medidas sejam tomadas. Como supracitado, a corrupção referente aos recursos da alimentação escolar é um problema para a promoção de uma nutrição eficiente. Análoga às leis newtonianas, toda ação possui uma reação de igual intensidade no sentido inverso. Com isso, os desvios de recursos destinados a essa área acabam dificultando o cumprimento do direito de viver livre da fome e da desnutrição, expressados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. Como consequência, nota-se a péssima qualidade da comida oferecida pelas instituições escolares públicas. Ademais, as escolas, devido aos desvios, deixam de cumprir o papel na educação alimentar. Devido à isso, observa-se o alto índice de consumo, pelas crianças, de produtos industrializados e com alto teor calórico, segundo consta dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar. Torna-se evidente que a adoção do comportamento não saudável pelas crianças irá se refletir na vida adulta, formando assim, adultos com hábitos não saudáveis, segundo a teoria clínica freudiana. Destarte, torna-se evidente que medidas sejam adotadas para reverter essa realidade. Logo, cabe ao Ministério da Justiça, aliado ao Congresso, criar penas mais rígidas para casos de desvios, objetivando desencorajar a prática e fiscalizar, por meio de órgãos do Estado, o repasse desses recursos. Outrossim, fica a cargo do Ministério da Educação, junto as escolas, promover, por meio de nutricionistas e professores de educação física, debates acerca da importância da educação alimentar e das atividades físicas, criando assim, crianças conscientes e saudáveis.