Enviada em: 12/03/2017

O "Super-Homem" de Friedrich Nietzsche busca se desvincular das amarras impostas pela sociedade, garantindo total poder sobre si mesmo independente das circunstâncias. Esse fato, relaciona-se atualmente, com a liberdade do indivíduo frente a tecnologia, principalmente a internet, aonde o cidadão tem a oportunidade de agir para o bem ou para o mal, o que torna necessária, nesses casos, a discussão de novas medidas que resolvam definitivamente a questão.           Desde a 1° fase do capitalismo - mercantilismo - há uma interação entre as pessoas, tornando-se maior com a expansão marítima ocorrida no século XV a XVII, chamada de Grandes Navegações. O posicionamento no século XXI não mudou pois, com a invenção da internet em 1969 houve uma intensa aproximação entre as pessoas de lugares cada vez mais distantes, por meio de redes sociais como facebook, instagram,  whatssap e snapchat. Consequência disso, é um aumento da cidadania em causas sociais, possibilitando a ajuda com dinheiro ou mensagens positivas em um curto espaço de tempo, ocasionando uma diminuição das desigualdades porquanto, a maioria das pessoas podem opinar ou criticar determinado fato, independente da classe social.       Entretanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Mesmo com o aumento da cidadania, percebe-se que a internet exerce poder sobre o indivíduo como a falta de privacidade em casos acidentes de trânsito com a divulgação das imagens, causando grande constrangimento a família. Ademais, o vício das pessoas na internet, especialmente dos jovens que a usam em jogos, mostra a falta de políticas públicas que implementem o cidadão no mercado de trabalho, como cursos profissionalizantes.              Torna-se evidente, portanto, que os parâmetros da conjuntura atual, precisam ser revertidos. Em parceria com ONG's, o Ministério das Comunicações deve incentivar a criação de cursos técnicos nas escolas e procurar parceria com as empresas a fim de estabelecer os jovens no mercado. Além disso, a Polícia Civil deve atuar de maneira vigilante criando perfis anônimos nas redes sociais  para observar se alguém pratica atos que ferem o direito do cidadão, preservando principalmente as famílias e punindo os desertores com medidas sociais, se necessário. De acordo com Immanuel kant: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Assim sendo, o MEC instituirá palestras ministradas por psicólogos e policiais alertando, discutindo e orientando sobre os perigos do excesso de poder nas redes  e o mal que causa para a sociedade. Dessa forma, pode-se fazer com que as pessoas não se tornem super-homens de Nietzsche, limitando o poder do homem no mundo conectado.