A hipermodernidade, conhecida como era digital, é marcada pela difusão da tecnologia entre as sociedades. Este fenômeno permite a democratização do acesso à informação, além de empoderar os indivíduos. Nesse contexto, fatores de ordem histórica, bem como social, caracterizam o dilema da internet na atualidade. De início, é importante pontuar a influência da Revolução Tecnológica no uso desses novos mecanismos. A partir dos anos 2000, o consumo de tablets e smartphones se popularizou e, com o surgimento das redes sociais, a reivindicação por direitos tornou-se intensa. Tal fato pode ser ratificado pela Primavera Árabe, que foi um conjunto de revoltas contra as ditaduras vigentes no Oriente Médio, organizada majoritariamente pelo Twitter. Outrossim, a internet tornou-se um meio de grandes avanços sociais. Nesse sentido, a organização de diversos projetos em prol do meio ambiente ganha espaço nas redes, como ocorreu com um grupo de Nova York que construiu uma grande horta no topo de um prédio com o dinheiro arrecadado de desconhecidos. Assim, o espaço virtual passa a ser um local de exercício da cidadania, que deve ser aprimorado e expandido para todos os indivíduos. É notória, portanto, a relevância de fatores históricos e sociais na temática supracitada. Nesse viés, cabe ao Governo, por intermédio dos órgãos responsáveis, facilitar o acesso da população às novas tecnologias. Tal medida pode ser efetivada por meio da disponibilização de computadores e outros aparelhos nas escolas. Paralelamente, o espaço estudantil, em consonância com a mídia, deve orientar os indivíduos acerca do uso consciente das redes. A ideia da proposta é, a partir de palestras com profissionais da área e propagandas educativas, apresentar a importância da participação da internet na cidadania. Desse modo, a sociedade brasileira se tornará mais apta para reivindicar pelos seus direitos.