Enviada em: 18/09/2017

A partir do final do século XX, o acesso à internet intensificou a quebra de barreiras entre pessoas de diferentes posições sociais nos mais variados lugares do mundo. Dessa forma, a troca de conhecimentos possibilitou o afloramento do senso crítico nos internautas. Nesse âmbito, fomenta-se o empoderamento dos indivíduos na medida em que a internet possibilita as manifestações de opiniões bem como a democratização da informação.    É importante salientar, de início, que a democratização da internet desconstrói a hierarquização dos veículos de comunicação. Segundo Horkheimer a indústria cultural é formada pela manipulação da mídia que busca construir um padrão de consumo. Nesse contexto, o empoderamento abala essa estrutura uma vez que os consumidores questionam-se sobre os modelos e produtos pré-estabelecidos. Por conseguinte, o mercado atual procura adaptar-se as novas demandas.. Prova disso são as recentes linhas de cosméticos voltados para os cabelos afros.  Além disso, essas novas exigências estimulam o surgimento e o crescimento de grupos engajados. Nesse sentido, a sociedade torna-se mais interessada em causas públicas e projetos. Por exemplo, observa-se as manifestações da “ revolta dos 20 centavos “, em 2013, no Brasil como também o crowdfunding que visa incentivar causas ambientais e culturais por todo o mundo. Sendo assim, o direito à internet precisa ser estendido a todos a fim de efetivar a democracia.    É imprescindível, portanto, que a democratização da informação seja acessível a todos. Para que mais cidadãos tornem-se engajados é mister uma relação de mutualismo entre as ONG’s e as instituições de ensino. Essa para ministrar palestras com sociólogos sobre abusos e crimes  que não devem ser cometidos na rede, aquela para fazer parcerias com a prefeitura visando a inclusão digital de pessoas de baixa renda. Por fim, cabe a sociedade cobrar e exercer seus direitos por meio de plesbicitos, manifestações e contribuições em projetos