Enviada em: 10/10/2017

Um eco persistente       De acordo com a ideia do filósofo Umberto Eco, a internet conferiu a todos o poder da opinião sem restrições de qualificação acadêmica ou autoridade sobre o assunto o qual se debate. De fato, as mídias sociais passaram a exercer funções multifacetadas na sociedade contemporânea, gerando desde grandes debates com podere de influência política até, inclusive, bate papos sobre assuntos irrelevantes, porém, não há atribuição de punição ou responsabilidade legal para o que se é postado na rede.        Nos dias atuais, as pessoas podem utilizar a internet de forma benéfica ao povo. Como fiscalizar, seguir e até mudar seu regime político. Fatos como a "Primavera Árabe", que derrubou regimes totalitários nos últimos anos, na África e no Oriente Médio, é um evento que comprova a eficácia desse meio de vinculação de informação, uma vez que boa parte dessa revolução ocorreu impulsionada pela velocidade com que as informações foram trocadas entre seus idealizadores e agentes via mídias sociais como o Facebook.     Por outro lado, embora a grande rede de computadores permita o acesso fácil a informações preciosas, a falta de fiscalização e punição eficaz por parte das autoridades atrelados à falta de educação e responsabilidade por parte de uma boa quantidade de pessoas revela o lado negativo dessa facilidade de exposição de informações. Vídeos e fotos de pessoas trucidadas, por exemplo, circulam diariamente pelas mídias sociais sem sofrerem nenhum tipo de punição aos que os divulgam.             Diante de tal cenário, é evidente a necessidade de maior fiscalização do que se é postado. Ora, o fortalecimento e o investimento na polícia virtual devem ser estimulados por parte dos governos. Também, repousa sobre a educação escolar um forte meio para promover maior responsabilidade. Nesse sentido, faz-se interessante a implantação de matérias como educação virtual no ensino fundamental e médio. Medidas assim, contribuirão para um futuro mais ético e benevolente.