Enviada em: 11/10/2018

Músicas tocando no bar da esquina, grafite nos muros da cidade, pessoas lendo poesia na praça. A arte está tão presente no dia a dia dos cidadãos brasileiros quanto a geografia, matemática ou língua portuguesa. Dessa forma, não há motivos para a disciplina artística não ser obrigatória no currículo escolar uma vez que a mesma contribui para a sociedade através da inclusão social e também aumentando o QI das pessoas.        O filme "Escritores da liberdade", de Richard LaGravenese, retrata a solução de uma professora, que, através do rap e poesia, consegue unir diferentes grupos de jovens de uma escola com histórico de violência e desarmonia. Essa é uma história real e muito comum, pois, temos no Brasil, diversas outras situações em que não apenas a música e literatura mas também a dança, o teatro e as artes visuais conseguem criar um sentimento de inclusão nos mais diversos grupos. Portanto, com as matérias de arte obrigatórias, haverá menos brigas entre os alunos e mais comprometimento com a educação.        Ademais, a biologia explica que o ser humano precisa exercitar os dois hemisférios do cérebro: o lado esquerdo, que está relacionado à área de exatas, e o direito, que relaciona as artes. Sendo assim, a educação só será completa se for trabalhado os mais diferentes sentidos do aluno. Dessa forma, o ensino da escola fará com que o QI(coeficiente de inteligência) aumente entre os brasileiros, fazendo possível a descoberta de novas tecnologias para a humanidade.       Destarte, o saber artístico só tem a contribuir na vida de um indivíduo e sua obrigatoriedade em escolas é fundamental. Nesse sentido, colégios devem estimular os estudantes a partir de atividades fora da sala de aula, como a ida à galerias e cinemas, a fim de diversificar a didática e despertar a criticidade do jovem, apoiados em exemplos de artistas brilhantes como Aleijadinho e Ana Botafogo. Dessa forma, as sete artes serão melhor aproveitadas por todos por meio da inserção e pelo amadurecimento da sociedade.