Enviada em: 11/10/2017

Durante a história, a arte sempre esteve presente na vida do ser humano, exemplo disso, são a existências das escolas literárias. Essa realidade demonstra que as produções artísticas trazem benefícios para a humanidade, entre eles: o desenvolvimento de habilidades intelectuais e emocionais. Entretanto, essa realidade é negligenciada pelo Estado. Logo, convém analisar os pontos positivos e as falhas da produção artística no Brasil.    Primeiramente, é preciso considerar que independente do tipo de arte praticado o lado criativo e lógico do artista estarão sendo desenvolvidos. Isso acontece, pois o lado esquerdo do cérebro, responsável pelo raciocínio lógico, e o lado direito, encarregado pelo quociente emocional, estarão sendo estimulados ao praticar atividades artísticas. Outrossim, estas práticas também são responsáveis pela diminuição do cortisol (hormônio do estresse) o qual desencadeia muitas doenças psiquiátricas que têm aumentado na sociedade atual. Dessa forma, a arte é essencial para o bem-estar emocional da população contemporânea.   Todavia, é importante ressaltar que o Poder Público ignora essa realidade, uma vez que muitas escolas públicas não possuem estruturas básicas, como, por exemplo, giz. Sendo assim, pensar na possibilidade de oferecer atividades artísticas como disciplina obrigatória pode ser considerado utópico. Ademais, não existe incentivo do governo para a valorização da arte na sociedade, isso é demonstrado pela quantidade de museus existentes que são pouco acessível devido ao horário de funcionamento, o valor para pagar a entrada e a falta de atrativos para jovens, pois esses lugares, geralmente, não possuem espaços reservados para o convívio social, como acontece em outros países, por exemplo, França.   É fundamental, portanto, que a arte é imprescindível para o desenvolvimento humano. Cabe ao Estado estimular o acesso aos meios artísticos, financiando o custo dos ingressos e criando espaço de entretenimento nos centros culturais. Além disso, o Poder Público deve estipular uma carga horária miníma para atividades artísticas no ensino fundamental e ensino médio e aumentar o investimento em estrutura das escolas públicas. Para isto ser efetivado, cabe a população cobrar dos órgãos públicos que cumpram seu papel. Desse modo, a arte poderá contribuir para o bem-estar individual e coletivo.