No início de maio de 2016, o ensino de artes visuais, dança e teatro tornou-se obrigatório no Brasil. Todavia, as escolas, em sua maioria, não utilizam tais mecanismos de forma a complementar o aprendizado. Nesse sentido, faz-se necessário ressaltar a importância das artes, visto que elas estão presentes no cotidiano desde a pré-história. Precipuamente, Georgi Lozanov, em 1960, comprovou que há efeitos positivos os mesclar música e educação. Em consonância com esse artigo científico, a plataforma UOL Educação, apontou que alunos os quais estudaram escutando música clássica apresentaram 12% de melhora em matemática. Entretanto, há outras formas de expressão artística cuja habilidade desperta no aluno o desenvolvimento psicomotor e influencia na inserção social e cultural - à exemplo, dança e teatro-. Ademais, consoante Buoro (2003), a arte é um meio do homem entender o contexto em que vive e a relacionar-se com ele. Dessarte, pintores famosos, como Leonardo da Vinci, conciliou a arte com a construção bélica e a anatomia humana. Isto posto, observa-se que além dela não ser tratada com uma disciplina curricular efetivamente, ainda se encontra reservada à parcela privilegiada da sociedade. Por fim, fica claro que o problema em voga é bem mais amplo do que aparenta. É preciso , nesse contexto, um esforço conjunto para dirimir a problemática. Cade ao Ministério da Educação fazer parceria com instituições privadas, como o Spotify, a fim de disponibilizar às escolas músicas gratuitas de qualidade a serem utilizadas durante as aulas. Outrossim, é de suma importância que o Ministério da Comunicação com o apoio de emissoras televisivas divulguem a importância da educação artística para as crianças e jovens, com o propósito de esclarecer os pais e estudantes de seus direitos. Assim, garantir-se-á uma mudança a médio prazo nas escolas brasileiras.