Enviada em: 28/10/2017

A medicina avançou muito no tratamento de doenças no século XX. Doenças que eram fatais, hoje não são mais. E existe a perspectiva de que muitas doenças sem cura nos dias atuais se tornem curáveis em breve. Porém, quem tem acesso a esses avanços, em um primeiro momento, são as pessoas de classe econômica mais alta, visto os custos. De outro lado, a população mais pobre acaba ficando à margem dos benefícios trazidos por esses novos tratamentos.       Na maioria dos casos, novas tecnologias, procedimentos e tratamentos médicos tendem a ter custo elevado. Isso ocorre, em primeiro lugar, porque a produção em massa, que reduziria o preço final, de um novo medicamento ou tecnologia, demora para acontecer. É necessário que se façam pesquisas em Engenharia de Produção para tornar viável a produção em grande quantidade. Em segundo lugar, os tratamentos novos tem muita demanda, portanto, seguindo a lógica de mercado, seus preços tendem a aumentarem.       Entretanto, o mesmo avanço tecnológico, que é caro no início, fica mais barato ao passar do tempo. E com o desenvolvimento da manipulação da matéria em nível molecular, juntamente com as impressoras 3D, o tempo necessário para que o preço caia diminui, assim como também o próprio preço do produto. Isso diminuiria a disparidade de acesso em relação ao poder aquisitivo.        Diante desse cenário, percebe-se que atualmente os mais ricos se beneficiam de novos tratamentos, enquanto os mais pobres ficam sem acesso a eles. No entanto, com novas formas de produção de produtos isso tende a mudar. Para tanto, é necessário que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação invista nas universidades federais 20% de seu orçamento para pesquisa de novos meios de produção, como também em pesquisas na área da saúde.